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Um abraço Professora Noeli

quinta-feira, 17 de junho de 2010

CURVAS






Quem diria que o martelo não se move? Do ponto de vista cinético, de pura descrição do movimento, não existe nado de estranho neste fato. Basta escolhermos um sistema de referência solidário ao martelo e este ficará "parado" durante toda a fase de lançamento. Se colocássemos uma câmera ligada ao braço de um lançador de martelo, direcionada para o martelo, nós o veríamos "parado" até o lançamento e, de repente, o veríamos diminuir de tamanho à medida que ele se distanciasse. Observando, o mesmo martelo da arquibancada, o veríamos partir pela tangente, depois de ter desenhado uma série de circunferências no ar. O mesmo objeto se comportou de maneira completamente diferente, dependendo da posição do observador. Este fato não deve nos causar nenhum espanto já que a inteira descrição de um movimento, inclusive a velocidade, depende do sistema de referência adotado, que é escolhido pela conveniência ou simplicidade de se descrever um determinado movimento. Para quem viaja de carro, pode também acontecer de sair da curva pela tangente, como um martelo. Neste caso, a força de atrito que mantém o carro na Trajetória (pista) tem a mesma função da corrente que traciona o martelo. Enquanto o atleta deve girar com a maior velocidade possível para ganhar a prova, o motorista deve ser muito prudente nas curvas se não quiser perder a vida...




SAIR PELA TANGENTE



Quem dirige um carro deve saber que nem todas as curvas podem ser feitas a uma certa velocidade. Mas isto não porque arriscamos "levar uma multa", mas porque o veículo não tem condições de continuar "colado" na pista e pode sair pela tangente. No diagrama podemos ver os raios de curvatura limite para o asfalto seco e em boas condições, em função da velocidade. Se o motorista diminuiu o raio da curva quando está na trajetória limite, o carro perde aderência e...



VELOCIDADE MÁXIMA COM QUE SE CONSEGUE FAZER A CURVA



Um veículo que entra em uma curva a uma velocidade constante, consegue mudar a sua trajetória graças à força de atrito entre os pneus e o asfalto. A velocidade máxima com que se consegue fazer uma curva sem sair da estrada é aproximadamente:

V2 = u . g. R

V- velocidade

u- coeficiente de atrito estático

g- aceleração da gravidade

R- raio da curva





FORÇA CENTRÍPETA



Um móvel tem sempre a tendência de manter uma trajetória retilínea. Para realizar uma curva é preciso contrariar essa tendência fazendo intervir uma força: a força centrípeta (Fcp)

Fcp = m . V2 / R

Fcp- força centrípeta

m- massa

V- velocidade

R- raio da curva


TRAÇÃO DIANTEIRA



Hoje a maioria das pessoas prefere a tração dianteira. Há muito tempo se sabe que não se deve colocar a carroça na frente dos bois e que os veículos puxados são mais fáceis de dirigir do que aqueles empurrados. Mas no caso dos carros, a tração dianteira só se tornou válida quando chegarmos a um nível tecnológico que nos permitiu virar as rodas e simultaneamente transmitir força motriz a estas mesmas rodas.





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