Quem diria que o martelo não se move? Do ponto de vista cinético, de pura descrição do movimento, não existe nado de estranho neste fato. Basta escolhermos um sistema de referência solidário ao martelo e este ficará "parado" durante toda a fase de lançamento. Se colocássemos uma câmera ligada ao braço de um lançador de martelo, direcionada para o martelo, nós o veríamos "parado" até o lançamento e, de repente, o veríamos diminuir de tamanho à medida que ele se distanciasse. Observando, o mesmo martelo da arquibancada, o veríamos partir pela tangente, depois de ter desenhado uma série de circunferências no ar. O mesmo objeto se comportou de maneira completamente diferente, dependendo da posição do observador. Este fato não deve nos causar nenhum espanto já que a inteira descrição de um movimento, inclusive a velocidade, depende do sistema de referência adotado, que é escolhido pela conveniência ou simplicidade de se descrever um determinado movimento. Para quem viaja de carro, pode também acontecer de sair da curva pela tangente, como um martelo. Neste caso, a força de atrito que mantém o carro na Trajetória (pista) tem a mesma função da corrente que traciona o martelo. Enquanto o atleta deve girar com a maior velocidade possível para ganhar a prova, o motorista deve ser muito prudente nas curvas se não quiser perder a vida...
SAIR PELA TANGENTE
Quem dirige um carro deve saber que nem todas as curvas podem ser feitas a uma certa velocidade. Mas isto não porque arriscamos "levar uma multa", mas porque o veículo não tem condições de continuar "colado" na pista e pode sair pela tangente. No diagrama podemos ver os raios de curvatura limite para o asfalto seco e em boas condições, em função da velocidade. Se o motorista diminuiu o raio da curva quando está na trajetória limite, o carro perde aderência e...
VELOCIDADE MÁXIMA COM QUE SE CONSEGUE FAZER A CURVA
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